sábado, 10 de outubro de 2009

“Imomaterialização ”

Diante da necessidade da construção de um novo olhar contemporâneo, quero dizer, um novo olhar corpóreo. Devassei meu imo na procura incessante das possibilidades idiossincráticas e, de seus rompantes criativos, buscando mesclar o bel-prazer e ao mesmo tempo abstraí, mesmo que dolorosamente as castrações e angustias imposta pelo mundo contemporâneo, exteriorizando sentidos e materializando-os nos diversos meios e suportes, até questionar se é mesmo necessário um suporte material, para concretude de um conceito. Foi pensando assim, que me acorreu a conceituação desta lide “Mulher” intencional de provocar o expectador, e fazê-lo recorrer aos seus sentidos, buscando em seus conceitos o que é ético e o que não é ético, o que é arte e o que não é arte e assim em presença tratar esses temas tão recorrentes na arte contemporânea. Para tanto, é urgente se desvencilhar do visível, porque é no invisível que habita a essência humana. O ato somente contemplativo banaliza a arte, diminuído a capacidade investigativa do observador, tornando-o acrítico, para não dizer alheio aos apelos atuais. A proposta deste trabalho é subsidiar olhares contemporâneos, dizer que há outras maneiras significativos e simbólicas de tratar o mundo, diante de sua complexidade, suas aflições e, sobretudo, da essência do eu abrigado em cada um de nós.





Um Olhar Sobre a Arte Sacra Jaguaribana

 Seguindo esta mesma temática, espero que em breve fique pronto o segundo livro, desta vez tratando do “barroco sertanejo” regional, que vai de Russas a Aracati. No percurso empreenderei visitas as cidades irmãs que constam no documento base de minha pesquisa, “Documento Primordial Sobre a Capitania Autônoma do Ceará – Ed.Fac. – Som – Fundação Waldemar Alcântara: Fortaleza, 1997”. O intuito maior, como do primeiro livro é dar minha contribuição a História de Limoeiro do Norte e ao Vale do Jaguaribe pela riqueza e o pioneirismo de Portugueses e Brasileiros que aqui se instalarão e foram fregueses fiéis ao curato da freguesia de N. S do Rosário das Russas de Jaguaribe. Que em desobriga casavam e batizavam seus filhos, muitas vezes, em Capelas distantes de sua morada, sendo partícipe da construção de sua própria História